A notícia do dia, no que aos docentes diz respeito, é a devolução, por parte do Representante da República na Madeira, do polémico diploma que, segundo o partido que o aprovou, iria permitir a progressão na carreira dos professores e educadores em exercício de funções na RAM, que parece que estão de castigo, desde 2005, por serem bons, a avaliar pelos elogios públicos do Grande Chefe da Tribo Laranja...
Nas anteriores devoluções a que o ECD-RAM foi sistematicamente sujeito, alegava o Representante do Rectângulo que a classe docente da Madeira ficaria beneficiada. Agora diz o contrário e, ao que apregoa o partido maioritário, Monteiro Diniz prestou "assessoria jurídico-constitucional", aquando da elaboração deste documento. Como é que ficamos, então, para além de eternamente congelados?!
Até parece que tudo se conjuga para que a vontade da classe política dirigente seja sempre satisfeita, actuando de forma aparentemente consertada para prejudicar os docentes, repartindo alternadamente responsabilidades pelos sucessivos entraves colocados ao não desbloqueamento da situação. Entretanto, quando surge a ocasião, o Big Boss encarrega-se de insuflar ar no peito dos professores e educadores, através de elogios de circunstância, que muitos aplaudem, sem perceber que estão a ser enganados...
Se não é isto, então, trata-se de pura incompetência! Nesse caso, só nos resta pedir que também sejam todos devolvidos ao anonimato donde saíram, às suas profissões anteriores, porque já estão todos fora de prazo.
Entretanto, resolva-se a situação da classe docente regional, adaptando à RAM o ECD nacional, com a máxima urgência. Por fim, encerrem definitivamente a Assembleia Regional e o Palácio de São Lourenço, já que não são capazes de solucionar um problema como este, que até nem é dos mais complexos, juridicamente falando. Seria uma forma de se poupar milhões de euros, sem ser à custa do elo mais fraco, os trabalhadores.
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