O sr. Presidente do Governo Regional da Madeira, dr. Alberto João Jardim, continua a divertir a malta como poucos políticos portugueses. O pessoal diverte-se, mas não sabe se ele está a dizer a verdade ou se, simplesmente, nos está a dar música.
Hoje, no Jornal da Madeira, mais precisamente no final do seu artigo de opinião - http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=12&id=134563&data=2009-09-29 - no postscriptum 2, refere-se à Coordenadora do SPM, a professora Marília Azevedo, como sendo simplesmente uma D. e uma Dama, a quem recomenda que «não se esqueça de quem a ajudou a ganhar o dito Sindicato!».
Esta forma de tratamento é engraçada, porque encaixa perfeitamente no léxico do jogo de damas, na tal arte de pôr e dispor no tabuleiro as pedras conforme a conveniência do jogador. Daí o emprego da locução temporal «por enquanto», quando se refere ao cargo que Marília Azevedo exerce no SPM, identificado como «presidente de um dos Sindicatos de Professores». O tom de brincadeira está lá bem patente nesta linguagem, já que insinua que ele também vota nas eleições para os corpos gerentes das D. e das damas... Isto faz-nos rir às gargalhadas! O homem é, de facto, um grande humorista!
Esta anedota de que Marília Azevedo foi ajudada por ele nas eleições do SPM só nos faz lembrar os receios que ela manifestou durante a campanha eleitoral interna quanto aos perigos de partidarização do maior sindicato de professores da RAM. Só mesmo num contexto humorístico, portanto, é que podemos aceitar estas revelações de ingerência de entidades exteriores no referido acto eleitoral.
Como não se joga damas apenas com uma pedra, ficamos à espera da revelação dos nomes de outras delas por parte do sr. Presidente, designadamente em relação à Madame e à Dama-de-Honor. Quando tal acontecer, será gargalhada geral!