Como português, cidadão responsável e professor, no próximo dia 27, voto PS, porque sou masoquista, logo preciso de governos e ministras como Maria Lurdes Rodrigues, que me ponham a contar os anos que faltam para a aposentação. Para além disso, não há como um Pinócrates para nos entreter no exercício de tentar adivinhar se o que ele diz é de acreditar ou não...
Também vou votar no PSD, porque tenho a memória curta, já não me lembro do desempenho de Manuela Ferreira Leite enquanto ministra da Educação e das Finanças. Eu até já não me lembro da cara de trovões com que ela aparecia em público, até ao arranque da presente campanha eleitoral. Como se isso não bastasse, os docentes têm garantias de recuperação do tempo de serviço "congelado", porque essa matéria não consta do manifesto eleitoral, o que significa, segundo a explicação da referida líder, que não vai mexer nessa situação, ou seja, fica como está...
Voto no CDS-PP, porque concordo com a avaliação externa do desempenho docente, já que é a única maneira de acabar com o clima de desconfiança e de mal-estar que a avaliação interna está a causar nas escolas.
Voto igualmente no BE, porque será a bengalinha que o PS precisa para governar.
Voto ainda no MPT, porque sei que também poderá ser útil à maioria parlamentar social-democrata, em caso de vitória nestas eleições, pois integrou a bancada do PSD na Assembleia da República na legislatura que agora termina.
Voto, por fim, no PND, porque nada melhor para o eleitor do que votar num partido que, ideologicamente, tanto é de esquerda como de direita.
Não voto, seguramente, na CDU, porque sou um anti-comunista primário, logo temo que Isabel Cardoso, ao ser eleita para a Assembleia da República, deixe de comer criancinhas ao pequeno almoço, nas escolas da RAM. Como se isso não bastasse, temo que a referida cabeça-de-lista, uma vez eleita, deixe de defender os professores e educadores para dar uma ajudinha ao Governo da República como é apanágio desta força partidária.
E ainda dizem que o voto é secreto...
Também vou votar no PSD, porque tenho a memória curta, já não me lembro do desempenho de Manuela Ferreira Leite enquanto ministra da Educação e das Finanças. Eu até já não me lembro da cara de trovões com que ela aparecia em público, até ao arranque da presente campanha eleitoral. Como se isso não bastasse, os docentes têm garantias de recuperação do tempo de serviço "congelado", porque essa matéria não consta do manifesto eleitoral, o que significa, segundo a explicação da referida líder, que não vai mexer nessa situação, ou seja, fica como está...
Voto no CDS-PP, porque concordo com a avaliação externa do desempenho docente, já que é a única maneira de acabar com o clima de desconfiança e de mal-estar que a avaliação interna está a causar nas escolas.
Voto igualmente no BE, porque será a bengalinha que o PS precisa para governar.
Voto ainda no MPT, porque sei que também poderá ser útil à maioria parlamentar social-democrata, em caso de vitória nestas eleições, pois integrou a bancada do PSD na Assembleia da República na legislatura que agora termina.
Voto, por fim, no PND, porque nada melhor para o eleitor do que votar num partido que, ideologicamente, tanto é de esquerda como de direita.
Não voto, seguramente, na CDU, porque sou um anti-comunista primário, logo temo que Isabel Cardoso, ao ser eleita para a Assembleia da República, deixe de comer criancinhas ao pequeno almoço, nas escolas da RAM. Como se isso não bastasse, temo que a referida cabeça-de-lista, uma vez eleita, deixe de defender os professores e educadores para dar uma ajudinha ao Governo da República como é apanágio desta força partidária.
E ainda dizem que o voto é secreto...