domingo, maio 31, 2009

Sócrates impede SPM de ir à Manif


O Sindicato dos Professores da Madeira foi impedido de estar presente na gradiosa manifestação que a Plataforma Sindical Nacional promoveu no dia 30, em Lisboa, alegadamente por intervenção de José Sócrates, o Primeiro de Portugal.

A Coordenadora do SPM, Marília Azevedo, surpreendeu tudo e todos quando disse à RTP/Madeira (http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=21106&idpod=25871&formato=wmv&pag=recentes&escolha) que não foi possível participar na referida jornada de luta «por motivos de ordem logística». Como não quero acreditar que o "rosto" do meu Sindicato mente descaradamente - e até é mais fácil e lógico seguir essa linha de raciocínio, sabido que ilustres convidados como Mário Nogueira (FENPROF) e Armando Dutra (Sindicato dos Professores da Região Açores) que estiveram na tomada de posse dos corpos gerentes na véspera conseguiram viajar para Lisboa a tempo de participar na manifestação - resolvi fazer uma investigação aprofundada sobre as verdadeiras razões que a levaram a fazer essa declaração politicamente correcta, em vez de dizer o que de facto se passou.

Assim, segundo fontes muito próximas do Primeiro-Ministro e com quem temos relações privilegiadas, como foi público recentemente, garantiram à Paródia Madeirense que foram efectivamente «motivos de ordem logística» que impediram a deslocação a Lisboa de uma comitiva simbólica do SPM para representar os docentes madeirenses na tal iniciativa sindical. Na verdade, na referência à «logística» está subjacente a intervenção da Grande Loja Nacional Portuguesa, Maçonaria Tradicional, que, como podemos ver na sua página em http://www.glnp.pt/, recebeu recentemente Jaime Gama, tendo este na oportunidade alertado para a necessidade de impedir a presença de sindicalistas madeirenses na tal manif, porque governantes madeirenses lhe tinham confidenciado na longa viagem às Selvagens da semana passada que eles estavam apenas mobilizados contra as políticas do Ministério da Educação, o que foi confirmado nas intervenções da referida sessão solene, razão pela qual poderiam criar muita agitação e perturbação da ordem pública em Lisboa.

É claro que Jaime Gama não agiu sozinho. Primeiramente alertou Sócrates, que já tinha sentido na pele e nos ouvidos os protestos dos referidos sindicalistas, aquando da recepção que lhe foi dedicada na penúltima vinda à Madeira. Receando desta vez ter que tomar medidas drásticas como a que Marília Azevedo havia sugerido em véspera da visita oficial do Primeiro-Ministro à RAM - a prisão - decidiram os referidos ilustres socialistas cortar o mal pela raiz, através da intervenção da referida loja maçónica, que comprou todos os bilhetes de avião disponíveis entre a Madeira e Lisboa para o dia 30.

Está assim explicado por que razão Marília Azevedo falou verdade a mentir, como diria Almeida Garrett...