sexta-feira, junho 05, 2009

Europeísmo anima docentes portugueses


As eleições europeias do próximo dia 7 têm servido para a classe docente portuguesa conhecer melhor a realidade profissional dos colegas europeus. Claro que não tem sido a Campanha eleitoral que lhes tem proporcionado esse conhecimento, porque ela tem servido essencialmente para debater a política interna, já que é inevitável o ajuste de contas com a governação nacional já neste acto eleitoral. O que tem levado os educadores e professores amicíssimos de Maria Lurdes Rodrigues a tomarem conhecimento da forma como os seus homólogos europeus são tratados pelos respectivos governos é apenas o desejo de se exilarem, a sua ânsia de encontrarem uma solução que os dignifique e valorize profissionalmente, mesmo que isso implique ter que abandonar a Pátria. Se os eurodeputados abandonam o país, então, os docentes também acham que o podem fazer sem grandes problemas de consciência patriótica, porque mais do que portugueses são europeus como os tais eleitos.

A decisão de optar pelo estrangeiro ganha força, sobretudo quando descobrem que até os nossos históricos inimigos daqui do lado, os tais que não tinham consideração pela lusitana gente, do tal sítio donde não vem «nem bom vento nem bom casamento» conseguiram prestar uma homenagem digna aos docentes espanhóis como podemos ver em:




Afinal, a Europa está tão perto e tão longe dos portugueses...